O VELHOTE AVARENTO
A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.
Os avarentos amealham como se fossem viver
Para sempre, os pródigos dissipam,
Como se fossem morrer.
Certo velhote excêntrico com manias,
Possuidor de moedas d’ouro brilhantes,
Pensou pasmar seus ávidos semelhantes,
Enchendo seus cofres com ricas pedrarias!
Ao hipócrita jogo, todos os instantes,
A plebe, batoteiras, os grandes rufias,
Tudo lhe “gamaram”, tudo, em poucos dias,
A esse velho pedante entre os pedantes,
O ambicionar riquezas, de ouro a febre,
A quantos homens ricos n’um momento,
Transformam seu palácio n’um casebre…
Neste mundo é bom ser pobre, sem dote,
Ou então ricaço, sim, mas avarento
E não palerma como o meu velhote!
. AMIZADE É: Um conselho é ...