Sábado, 31 de Janeiro de 2015

NOVAS TROVAS 83

NOVAS TROVAS 83

 

No cemitério passei,

Ergui uma pedra feia,

O teu amor encontrei,

Sob grande monte d’areia!

 

Teu amor é como o vento,

O meu é como uma pedra,

Seguro, sem movimento,

Pra ti, juro, jamais medra!

 

Mal d’amor tira o sentido,

Digo-o por exp’riência,

Por já me ter acontecido,

Três vezes na existência!

 

A muitos a fortuna dá demais,

Dizem uns, invejando o semelhante,

Enganam-se os lamentos gerais,

A ninguém a fortuna dá bastante!

 

Não há pior companhia,

Esta que diz a filosofia,

Que uma boa companhia,

Que com muito louvor nos guia!

 

Depois de um que poupa,

Vem um outro qu’estraga,

Que ficamos sem roupa,

E no fim cruel nos alaga!

 

Amor grande muito em brasa,

Diz com saber a filosofia,

Talvez muito breve arrasa,

Porque de tão quente esfria!

 

O que persegue duas lebres,

Acaba por não caçar nenhuma…

Caro caçador, não celebres,

Sem teres caçado uma!

 

As palavras boas são,

Diz o ditado sabedor,

Assim fosse o coração,

Que é cheio de rancor!

 

Ao ver, ouvir tantas cenas,

Digo aqui, não é lamiré,

Não contes as tuas penas,

Mal pra muitos, gozo, é!

 

Basta um ovelha ranhosa,

Pra perder grande rebanho,

Por isso tem cuidado, ó rosa

Com muito louvor é estranho!

 

publicado por novacalliope às 12:55
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UM AVARENTO

 

UM AVARENTO

 

O avarento vive sempre na pobreza.

Horácio

O avarento e o porco de engorda tornam-se

úteis só depois de mortos.

Friedrich von Logau

 

Sua arca era de ferro,

E de ferro sua mão,

De ferro a porta, não erro,

Mais que ferro seu coração!

 

Qualquer compaixão, leitor

Longe de ti me afoguento

Foi este o ladrão pior,

Porque de si, foi avarento!

 

Com milhões, ali na “caixa”,

Ourama? Quilos n’um penico,

Mesmo co’a alma tão baixa,

Viveu pobre pra morrer rico!

 

Mas há conhecidos assim,

Ajudamos com boa ideia,

Eles usam os outros, com fim

Pra encher seu pé-de-meia!

publicado por novacalliope às 12:19
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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015

AMOR NO SEU VALOR

AMOR NO SEU VALOR

 

No nosso caso, meu bem

Foram dois olhares, repentinos,

Que hoje no mundo não há quem,

Aparte, jamais nossos destinos!

 

Agradeço ao Nosso Senhor,

Isto, que por nós ambos fez,

O fruto de tão grande amor,

Dentro de meses somos três!

 

E, pra tal ser perfeito,

Anda o promessa no ar,

Que vamos breve ter direito,

Há um programa familiar!

 

Uma casinha com jardim

Com um risonho panorama,

Onde o o importante quindim,

É nosso quarto, nossa cama!

 

Que será as melhores condições,

Que fazem todos amantes,

Envolver quentes suas paixões,

Como os nossos tão semelhantes!

 

Um são amor e dois pimpolhos,

Um lar juntinho à floresta…

Meus Deus eu fecho os olhos,

Vejo o amor sempre em festa!

 

Dizem, por aí todos, crentes

Com Deus, bem apaixonados,

Façam tudo com tino, cientes

Serão, também (con)sagrados!

 

Pra tal um conselho, sensato

Pra se conseguir um Paraíso,

Ter com tudo e todos, bom trato,

Nada fazer ou dar sem juízo!

 

Vida? Caixinha de surpresas,

Com algo deixado de fora,

Podem surgir com belezas,

Pode ser Boceta de Pandora!

 

Pra todos, os mais qu’ridos,

Amor é um dos sentimentos,

Que requerem cinco sentidos

Profundos sem fingimentos

publicado por novacalliope às 13:30
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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2015

QUADRA GLOSADA 276

 

 

 

 

QUADRA GLOSADA 276

Mote

É Deus que manda no Céu,

E no inferno, Lúcifer,

Mas d’este mundo é, dinheiro…

Quem mais dinheiro tiver!

 

(Quadra de Fernandes Costa)

Glosa

Se queres entrar no paraíso,

Não pense n’um rico mausoléu,

Medita na morte com juízo,

É Deus que manda no Céu!

 

Que pode ser teu amparo,

Isto é bom que se considere,

Aqui, sincero real, aclaro

E no inferno, Lúcifer!

 

Quem faz mal, pode contar

Nada lhe vale ter honor,

Provar de modo singular

Mas d’este mundo é, senhor…

 

Porque morre deixa cá tudo,

É tolo não gozar o que houver,

Só assim, pode ser sortudo,

Quem mais dinheiro tiver!

 

 

publicado por novacalliope às 16:29
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PEQUENOS POEMAS 4

PEQUENOS POEMAS 4

( 1 )

Meu Deus como és formosa,

Não sei se palavras arranjo,

Pra te comparar à rosa,

Pra te comparar a um anjo!

 

No léxico não encontrei rima,

Que condiz aos meus desejos,

É esta que mais se aproxima,

É a vontade de te dar beijos…

 

Recusas? É normal teu rubor,

Que toda a mulher tem,

Quando ouve “coisas” d’amor,

Gosta, mas mostra desdém!

 

Fico entre tristeza e espanto,

Nada digo com respeito,

Se te quero tanto, tanto,

Nada de mal no meu peito!

 

Não te faças desentendida,

Eu te rogo qu’rida donzela,

Só quero dedicar minha vida,

Muito breve ali na capela!

 

Que Deus me castigue se gracejo

Espero com amor e paciência,

Vais ver todo o real desejo,

És toda minha existência!

( 2 )

 

Tenho no meu pé, oculta

Uma rosa d’Alexandria,

Um dia dá vida resulta,

Junto da minha Maria!

 

Rosas abertas de madrugada,

Muitas deixam seu perfume,

São pró meu bem, escada,

Aos seus lábios com chorume!

 

Mas o que não morre, fraqueja,

Não é assim, que se quer bem,

As rosas que lea deseja,

sao desfolhadas no “armazém”

 

Rosas e palha à mistura,

Diz a gente não se levanta,

É o grito de nossa ventura

Que ambos pintam a manta!

 

( 3 )

 

Chamam ao amor erotismo,

E ao próprio ciúme, até;

Dão ao amor um lirismo,

Que muitas vezes mais, é!

 

Há amor de espécies várias,

Mas quem teve a ideia de pôs?

A tantas coisa contrárias,

O mesmo com nome de amor!

 

Nestas andanças amorosas,

Há por vezes quentes delírios,

Por vezes o amor tem rosas

Mas as pétalas são “martírios”

 

Mas há mais do amor fiel

Que em contradição alagas,

No lago um frágil batel,

N’um jardim cheio de “Chagas”

 

Apesar de bondades e efeitos,

Poetas, invocam com primor,

Mas d’esses Amores-Perfeitos,

De perfeição são um horror!

 

Dizem o amor é um jardim,

Com canteiros de cravos e cravinhos,

Que crescem entre capim,

Que eivam as rosas com espinhos!

 

( 4 )

 

É preciso que não se negue,

A um amante d’aqueles tais,

Apenas aquilo que consegue,

Sim, são desenganos fatais!

 

Nada mais que sopro ligeiro,

Teimoso, não perde rumo,

Pode ser pertinaz, matreiro,

Mas as noites d’amor são fumo!

 

Diz o ditado culto, facundo,

Quem teima mata perdiz,

Apaixona-se, logo jucundo,

Deixa a caça, pra ser feliz!

 

O amor tem uma certa visco,

Que (a)traí o sagaz amador,

Basta um aceno com isco,

Cai um qualquer, sim senhor!

 

Caçar o amor é esquisito,

Quase sempre o caçador,

Pode bastante perito,

É caçado, como é de supor!

 

Se a mulher for bem formosa,

Das tais que têm certos jeitinhos,

O homem só pensa na rosa,

Fica cego, nem vê os espinhos!

 

 

publicado por novacalliope às 09:32
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015

TROVAS NOVAS 82

TROVAS NOVAS 82

 

Anda cá, vinho bastardinho

És da vinha a melhor casta,

Se tens vontade, eu alinho

Tua qualidade me basta!

 

Sou, talvez, o tal viajante

Que no mundo procurou,

Mulher, seja constante,

Tal mulher nunca achou!

 

Há mulher no mundo inteiro,

Que grãos d’areia e de pó;

Mas pra amor verdadeiro,

Não há mais que uma só!

 

Eu creio, medito, estouro,

Que inda tu não me queirs,

Depois do cheiro a ouro,

Que me sai das algibeiras!

 

Um estudante de renome,

Quis pintar do sol, a c’roa,

Mas tão pobre, tanta fome,

Que pintou pequena broa!

 

Tua mãe é bem uma pestinha,

E tu tens o mesmo condão,

De mau trigo, má farinha,

De má farinha, mau pao!

 

Todo o homem sem dinheiro,

É com rajada de vento,

Qualquer fogo d’ele ligeiro

Pode ter um refinamento!

 

 Dizem que a igreja em Roma,

Já existe esta solução:

Por uma pequena soma,

D’um islâmico, faz cristão!

 

És como a vela que pus,

Lá no altar-mor sagrado,

Bem que dou bastante luz,

Mas é como tu, apagado!

 

Não qu’ria mais ventura,

Qu’esta palma merecer,

Que a minha boca procura,

Nem um cabelo meter!

 

O amor que te tinha d’antes,

Era de pêlos, bem macio,

Vê lá tu, já perdeu bastantes,

Já nem aquece com tanto frio!

 

Não se pode perder tempo,

A vida passa depressa,

Amar! Viver! Comer e beber,

Porque breve tudo : cessa!

 

publicado por novacalliope às 16:09
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Sábado, 24 de Janeiro de 2015

TROVAS NOVAS 81

TROVAS NOVAS 81

 

O amor quando chega traz,

Avisos, por vezes aos molhos,

Que tudo pode é, capaz,

Que lhe deu uns lindos olhos!

 

Ó morte, não venhas breve,

Quero uns anos mais viver,

A terra é, mistura de neve,

A visão que me faz tremer!

 

Meia vida é a candeia,

Diz o ditado com sabedoria,

Pão e vinho, outra meia,

Que nos sustenta e guia!

 

O mundo é uma comédia,

Cada um descreve seu papel,

Pra uns é palco de tragédia,

Pra outros é palco de mel!

 

Não há cabeça mais duras,

Que certas cabeças vazias;

Estão no ar, mas não seguras

Com ideias de fantasia!

 

Cá neste mundo redondo,

Dizia um, com uns copos n’asa,

Se o mundo acaba, m’escondo,

Não estou seguro em casa!

 

Com dinheiro tudo s’alcança,

Com dinheiro se compra e dobra…

Mas o tempo um dia o amansa,

Acaba na boca da cobra!

 

Morena! Ouve diz que sim,

À noite nas canas t’espero,

Tudo que se passar no jardim,

É amostra como te quero!

 

N’um livro d’um tal Platão,

Dedicava um pouco à mulher,

Diz ele, quando ela diz não,

Teima, vences, eu t’assevero!

 

Quem pinta amor e zelos,

É mesmo pintor ou trovador,

Ambos vão ter pesadelos,

Aguentá-los é ser…Lutador!

 

Não me queres, é, castigo,

Sou velho, sem fibra esquece,

Ouve melhor o que te digo,

O coração nunca envelhece!

 

Chega morte, sempre oculta,

Que nos envolve n’uma teia,

Que n’um momento nos sepulta,

Ali, n’uma cova funda d’areia!

 

Se na rua m’encontrares,

Não me podes dar valor;

Eu já estou feito em pesares,

De pensar no teu amor!

 

Vem, morte escondida,

Derruba o maior império,

N’um momento nossa vida,

É pedra, cruz, no cemitério!

 

Apesar de eu ser tão pobre,

Deixa-me, ao menos meu canto,

Um grito d’uma alma nobre,

Prra muitos é um espanto!

 

Co’a morte tudo termina,

Pra quê nénias e atenções,

Sabe-se que dona Libitina,

Não a movem as lamentações!

 

Esquecer-te, meu amor,

Há-de ser a vez primeira,

Quando não rebentar a flor

Ali no jardim a laranjeira!

 

publicado por novacalliope às 09:47
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AMOR TEMA INESGOTÁVEL

AMOR TEMA INESGOTÁVEL

 

QUE O AMOR SEJA O TEMA,

Só amor, nada de fantasia,

Intenso erótico com poesia,

De parte a parte, se sinta gema!...

 

Essência que o momento cria,

Labareda de paixão extrema,

Só há um corpo, só um sistema,

Satisfazer aquilo que nos sacia…

 

Este é o tema, quando é preciso

Sentir que nos guinda ao paraíso,

No deleite que o prazer derrama…

 

É amor, e, quando se faz amor,

É lograr do vulcão todo calor,

Mesmo que se tenha queimar a cama!

publicado por novacalliope às 09:35
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Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2015

NO FIM DA VIDA

NO FIM DA VIDA

 

Não desista enquanto você ainda for capaz de fazer um

Esforço a mais. É nesse algo a mais que está a sua vitória." Roberto Shinyashiki

 

Até agora, a única coisa que eu fiz esse ano foi envelhecer?

 

No fim da vida não há quem não conheça,

Talvez, já tarde um pouco ou muita saudade,

Que tanta coisa vã, que lhe partiu a cabeça,

É pó, somente pó, alado pela saudade!

 

Em duro trabalhar se cansou, já nada o aqueça,

Consome seu viver como vai tendo idade,

De grandes elegias, até que a nve apareça,

Surge todo passado a recordar a mocidade!

 

Ouve então, constante, a tal mulher travessa,

Que tanto amou, que o enganou, com facilidade,

Que teve paixão quente com tanta promessa…

 

Ali está, co’a Parca ao lado toda impunidade,

Entregue à solidão que quer que lhe obedeça,

Nada há a fazer, “vou”, mas “vou” contra a vontade!

 

publicado por novacalliope às 16:28
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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2015

MEU PREITO À MULHER

MEU PREITO À MULHER

 

Mulher e livro, emprestou, volta estragado.

  1. Ponte Preta

 

Não há nada mais importante que a mulher, o resto é bobagem.

Óscar Niemeyer

Os homens distinguem-se pelo que fazem,

as mulheres pelo que levam os homens a fazer.

Carlos Drummond de Andrade

 

A mulher é, isto e…aquilo

Com calor, raiva ou querela,

Mas o poeta diz, tranquilo,

O mundo roda atrás d’ela!

 

É um ser com muito engenho,

Parece volátil é, engano

É esse às vezes bom empenho,

Tira proveito é, seu plano!

 

A mulher nunca sai de cena,

De vida rica ou…tramóia

Recorde-se a tal Helena,

Que causou a guerra de Troia!

 

Fonte de lágrimas e crimes,

Teatro! Filmes e romances,

Em amor, momentos sublimes,

É do melhor em todos lances!

 

A mulher é, no bom ou pior

Tudo isso que se pensa,

Mas tem um outro pormenor,

O homem não a dispensa!

 

A nossa vida é, sempre será

Da mulher é a alma do amor,

Quando nova é um maná,

Na velhice é amor sup’rior!

 

Ali ao lado, a todas horas,

Companhia! Atenta às dietas,

A limpar o pranto que choras,

Pensem, na mulher poetas!

 

Por isso à nossa companheira,

--- E todo mundo feminino—

A mulher é, a nossa bandeira,

A erguê-la sempre gentil!

 

Avaliem a mulher com preito,

Co’o maior apoio bem real,

O amor sensual já não tem jeito,

Mas resta o amor, nobre, moral!

 

Isto que se veja à distância,

Proceder como homem que é,

Pra na velhice ter vigilância,

Não pode fazer lamiré!

 

Em novos somos arrogantes,

Queremos mulherão modelo,

Assim, atrás de quentes amantes,

Fica a pior, pr’arrepiar o pêlo!

 

Diz o ditado, esclar’cedor,

Boa mulher, boa melancia?

D’escolher é pró sabedor,

De impossível profecia!

 

 

publicado por novacalliope às 16:01
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